22 de outubro de 2013

A fuga através da aleatoriedade

Entre milhares coisas que compõem a internet, uma das principais é o excesso de informação, que acaba não se limitando apenas à rede digital e se torna um dos princípios do imediatismo de nossa era. Esse contexto gera um certo caos emocional, resultante de uma pressão constante para estar atualizado, para ter acesso a informação a todo instante. Desta forma surgem os mecanismos aleatórios, que nos levam a um lugar digital que não temos que escolher e que, muitas vezes, é apenas por diversão e não informação.

Randomness, ou aleatoriedade, tem aparecido como opção em blogs, onde a página é redirecionada a um post qualquer, em aplicativos, tanto de notícias e de informações, como de músicas; e em sites, que te levam a outros sites de conteúdos variados. É um espaço atemporal, onde é possível libertar-se, pelo menos temporariamente, dos anseios de ter que estar informado ou precisar fazer escolhas.
A melhor representação dessa corrente é o site The Useless Web, que fez uma compilação de sites inúteis e tem apenas um botão, que cada vez redireciona o usuário a um site diferente.


Há, também,  aplicativos como o FutureFul, de informações; e o Discovr, de música.



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