8 de novembro de 2013

Roupas à prova de violência sexual?

A violência contra a mulher é um problema crescente em vários países - sob várias formas – física, verbal, psicológica, sexual e econômica - afetando as mulheres desde antes do nascimento até a velhice. Veja em: onu.orgaditalg1.globo.

 “Existe apenas uma verdade universal, aplicável a todos os países, culturas e comunidades: a violência contra as mulheres nunca é aceitável, nunca é perdoável, nunca é tolerável” (Ban Ki-Moon, secretário geral da ONU)
Só no Brasil, um estudo divulgado nesta segunda-feira, aponta um crescimento em torno de 18% nos casos de estupro registrados em 2012, ou seja, mais de 50 mil casos de estupro em todo o país.
Como forma de ajudar a sociedade a superar essa realidade repugnante, estudiosos buscam encontrar meios que amparem as mulheres nesta situação. Um exemplo disso, além de técnicas para defesa pessoal, é uma linha de roupas à prova de violência sexual – um método mais pacífico.
Criada nos Estados Unidos, a chamada AR Wear (Anti-Rape Wear) alia moda e tecnologia com o intuito de proporcionar mais segurança às mulheres. Os criadores do projeto, Yuval e Ruth, deixam claro que não querem e nem podem resolver o problema de estupro na atualidade, mas, sim, oferecer algum conforto e proteção para as mulheres que, no mundo em que vivemos, podem ser vítimas de estupro em qualquer lugar ou momento.
O desafio foi aliar um material resistente -que fosse difícil de tirar, puxar ou cortar - a um sistema de conforto. As peças são variadas e incluem diversos tipos desde roupas íntimas até shorts de corrida.

Será que uma peça de roupa que pode criar uma barreira entre o violentador e a vítima de forma pacífica é um objeto considerado eficaz em nossa sociedade?

Veja algumas imagens abaixo: 
Modelo esportivo AR Wear

Shorts AR Wear resistente a cortes e puxões

Sistema de fechadura com 132 combinações




Esta linha de roupas gerou muita polêmica. Confira as críticas aqui

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