18 de novembro de 2014

Mercadinhos crescem 62% e sobrepõem-se a hipermercados

Theodore Levitt grande estudioso da área de Marketing, publicou em agosto de 1960, no seu famoso artigo Miopia em Marketing, a seguinte frase: "Muita gente acha difícil acreditar que já houve um negócio florescente conhecido pelo nome de “armazém da esquina”. O supermercado tomou seu lugar com poderosa eficiência. Já em 1933 os supermercados floresciam na Califórnia. Ohio e Pensilvânia. As antigas cadeias de mercearias, porém, arrogantemente os ignoravam. Quando decidiram tomar conhecimento deles, fizeram-no com expressões de escárnio, tais como “mixaria”, “coisas do tempo da onça”, “vendinhas do interior” e “oportunistas sem ética”. No entendimento de Levitt, os pequenos mercados nunca mais ganhariam grande destaque na economia. Mas ele estava errado.


Os minimercados, conhecidos também como mercadinhos de vizinhança, cresceram 62,5% nos últimos cinco anos e já somam 390 mil lojas no Brasil, segundo estudo do Sebrae, que mapeou como a mudança de hábito de consumo tem impactado nesse segmento de varejo.
Com menos tempo disponível para passar horas fazendo as compras do mês, o consumidor passou a buscar comodidade, proximidade e praticidade na hora de abastecer a sua casa. 
"Nas regiões metropolitanas os mercadinhos crescem impulsionados por questões relacionadas a mobilidade. No norte e no nordeste, em razão da melhoria na renda dos consumidores, principalmente nas classes C e D, afirma Luiz Barreto, presidente do Sebrae nacional.


De olho nesse mercado de proximidade, o grupo Pão de Açúcar decidiu lançar o Minimercado Extra e o Minuto Pão de Açúcar. Hoje são 215 lojas em SP, e a meta é abrir mais 300 até 2016. O concorrente francês lançou o primeiro Carrefour Express há dois meses e promete "centenas" nos próximos anos.

Conhecer o cliente de perto, ter um relacionamento mais próximo com o funcionário, conhecer características da região onde atua, além de ter serviços customizados, são alguns pontos que favorecem nos mercadinhos.

fonte: folha.uol.com.br

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