25 de março de 2015

Comunidade de Londres cultiva linho para transformar em roupas

Como exemplo da cultura do slow fashion e de crítica à indústria da moda, uma comunidade londrina começou a cultivar linho para transformar em roupas.


Tudo começou na primavera (outono para nós) de 2014, com o cultivo das sementes de linho sob técnicas manuais. Um ano depois, eles teceram um top feito inteiramente de linho colhido de seu viveiro urbano. Esta ação uniu diversas pessoas e suas respectivas áreas como jardineiros, tecedoras, designers de moda, vizinhos e até crianças da escola da região.

A ideia começou quando Zoe Mill Burt do projeto Seeds of Fashion e Kate Poland, do Cordwainers Community Garden se conheceram no evento Slow Textiles Group Slow Textiles Group. Com pensamentos e ideais em comum, as idealizadoras do projeto têm o objetivo de provar que é possível [SIM!] acontecer o slow fashion em cidades, produzindo roupas feitas totalmente com técnicas manuais, a partir de têxteis cultivados em viveiros urbanos. Além disso, a dupla quer passar uma mensagem inspiradora para a sociedade, conectar comunidades e o meio ambiente e também trazer conexão entre as pessoas.


O projeto fez uma parceria com o London College of Fashion e desafiou os estudantes de moda a usar a fibra de linho, que a comunidade cultivou por quase um ano, para criar um produto vestível. No processo, os estudantes trabalharam a fibra com a ideia de inconsistência,  para lembrar de todas as mãos que ajudaram a desenvolver o produto. Usaram uma variedade de linho tingido naturalmente para tecer algumas linhas horizontais da peça, dando ênfase na incoerência.


Fonte: ecouterre.com

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